Tenho participado das atividades do Espaço Mulher - Compartilhar, uma oficina de artesanato que rola todas as segundas-feiras na Primeira igreja Batista de Curitiba
A experiência tem sido revigorante, muita gente acha que artesanato é coisa de vovozinha aposentada, mas não poderiam estar mais enganados! Claro que existe um sem fim de senhoras maravilhosas que são artesãs de mão-cheia, mas hoje, mais e mais garotas descoladas percebem que pra se destacar da manada é preciso criar.
As atividades da oficina acontecem das 14 às 17h, os cursos são gratuitos e você só paga o material do curso de Patchwork. Se trouxer agulha e linha de tricô ou crochê é só se juntar à galera, com certeza alguém vai te ajudar. Às 16 horas tem um lanchinho organizado pelas voluntárias, uma delícia!
Eu estou lá, aproveitando a companhia, e trabalhando como professora voluntária, ajudando quem ainda está começando a fazer suas próprias peças.
O objetivo da oficina é proporcionar um espaço de troca e encontro entre mulheres (independente se frequentam a igreja ou não). Fica o convite para quem quiser aprender algumas técnicas bacanas e bater um bom papo.
PS: Eu não estou na foto, vou ver se levo uma máquina na semana que vem e capturo algumas imagens comigo fazendo artesanato.
Primeira Igreja Batista de Curitiba (41) 3091-4347 - Rua Bento Viana, 1200 - Batel 80.240-110 - Curitiba / PR / Brasil www.pibcuritiba.org.br |
"Pra se destacar da manada é preciso criar" ... Gostei demais dessa figura retórica...alias esse é um detalhe fundamental para quem tem compromisso com a vida, haja vista que nossa essência, como faiscas divinas que somos do Criador, é justamente a de sermos seres criativos por natureza...a vida é autopoiética em si mesma respeitando os tempos que a industria faz tempo teima em atropelar!
ResponderExcluirAssim, nos tempos de pressa, superficialidade e "descartabilidade" que hoje nos toca viver ... o ato de parar para criar dá um novo sabor, movimento e valor ao nosso cotidiano! (Ops...será que a palavra "descartabilidade" existe? Se não, acabo de inventá-la para dar trabalho aos filólogos...rs,rs,rs... Alias eles se apropriam do que o povo naturalmente cria ... colocam regras segundo seus próprios julgamentos e depois combram dos donos da palavra que as aprendam, decorem e se ajustem a essas regras nas que ninguem precisa pensar para comunicar-se de verdade... de coração para coração ... não é? Mas essa é questão para outro post ...Ui...Será que corro o risco de ser queimada pela inquisição por esa blasfemia contra o trabalho dos filólogos? )
Em fim...parabéns para Sabrina, para as meninas descoladas que criam, para as senhoras maravilhosas artesãs de mãos cheias ...enquanto continuarem criando e parando o tempo no ato criativo ...há esperança....
Com carinho,
Peregrina